Futebol também é coisa de menina

Futebol também é coisa de Menina


No dia 19 de julho estaremos celebrando o Dia Nacional do Futebol e gostaria de aproveitar a data para conversar com vocês sobre o seguinte tópico: Meninas no Futebol. 


Desde que trouxemos o Programa para o Brasil, em 2014, um dos nossos maiores desejos sempre foi levá-lo ao maior número de crianças pois acreditamos nos benefícios do esporte desde a mais tenra idade. Mas um dia me deparei com esta frase: “minha filha é uma princesa, ela não pode jogar futebol, ela vai fazer ballet”.


Eu respeito a opinião de cada um, contudo acredito que devemos tentar criar os nossos filhos e filhas para um mundo com mais igualdade. E isso começa com o suporte para que a criança consiga desenvolver plenamente seu potencial. Se a menina quer ser a Marta da sua geração, que pelo menos tenha a oportunidade de tentar!


Além disso, vocês sabiam que há estudos apontam que 55% das mulheres executivas praticam esportes em nível universitário? Entre as que ocupam cargos de gerência, esse percentual é de apenas 39%.


Isso significa que o esporte - desenvolvendo ferramentas fundamentais como disciplina e resiliência – pode auxiliar sua filha a chegar onde ela quiser chegar. E esse mais dos nossos objetivos: inspirar as meninas a serem quem elas querem ser!


Temos muitos exemplos de como as meninas podem ser engajadas com o futebol. Na unidade Little Kickers de São Vicente (SP), 90% das turmas é formada por meninas. Já na LK Vale do Paraíba, também em São Paulo, elas também marcam presença em todas as turmas. Aluna dessa unidade, a Yasmin Teguinelli, 6, surpreendeu os pais ao decidir, no dia de seu aniversário de cinco anos, que queria jogar futebol.  


E após começar a praticar o esporte, não teve jeito, a paixão só aumentou. Após um ano de treino, ela passou a assistir aos jogos, se tornou flamenguista, preencheu o álbum da Copa do Mundo e até comprou um batom vermelho para seguir o exemplo da rainha do futebol feminino, Marta da Silva, sua maior referência no esporte.


A mãe de Yasmin, a publicitária Eliane Teguinelli, acha que os benefícios da prática vão muito além do prazer pelo esporte. Nas palavras dela: “minha filha sempre teve interesse por diversas atividades, mas a paixão pelo futebol foi a mais duradoura. Como mãe, tinha minhas preocupações por ser um esporte de alta competitividade, mas hoje fico muito feliz em ver como ela se desenvolveu, ficou mais confiante e aprendeu a trabalhar em equipe”.


Já o Rodrigo Ferreira França, proprietário da LK do Vale do Paraíba, diz que a ampliação na participação feminina acontece graças ao trabalho desenvolvido pela rede em conjunto com a família. “Percebemos que essa cultura de que futebol ser ‘coisa para menino’ vem mudando e a Little Kickers ajuda a mostrar isso aos pais”, diz.



A proposta da Little Kickers é não estimular uma competitividade acirrada. As brincadeiras realizadas envolvem percepção corporal, imaginativa e de mobilidade e outras habilidades que podem ser percebidas nas aulas. Os Kickers mais velhos já têm boas noções de tomada de decisão, atenção, sabem olhar para o amigo ao lado, compartilham e aprendem que não há problema em errar. E assim vai: brincando ensinamos fundamentos do futebol, táticas de jogo e outras competências de comportamento! Não é legal?




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